segunda-feira, 28 de maio de 2018
sexta-feira, 25 de maio de 2018
segunda-feira, 14 de maio de 2018
Lançado Guia para Produtor Rural de Controle de Javalis
Já está disponível para download o Guia Para o
Produtor Rural: Controle de Porcos Ferais- Javalis. O guia traz
o modelo de jaula curral para captura e manejo do javali. A jaula foi
desenvolvida em 2017 pela equipe da Área de Proteção Ambiental do Ibirapuitã e
foi testado e aprovado pelo Grupo Javali no Pampa, combinando baixo custo e
facilidade de construção. Além disso, a jaula evita maus-tratos ao animal e a
captura de outras espécies.
A jaula é feita com malha POP,
amplamente utilizada na construção civil para lajes em concreto. Ela é fixada
por mourões como estacas, dispensando a necessidade de covas, assim, pode ser
construída em questão de horas. Como o ambiente é em formato circular,
aumenta a sensação de ampliação do espaço e sua tela permite o contato visual
com o exterior. Também há espaço para bebedouro e sombra, contribuindo para a
termorregulação. Deste modo, o animal fica menos estressado, diminuindo as
chances de fuga e permite um abate com menos sofrimento.
Javali no Brasil
O javali (Sus scrofa) é uma espécie nativa da Europa largamente
introduzida em outros continentes para finalidade alimentícia, segundo
informações da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), os
animais só são nativos na Malásia e na Espanha. Como possui uma grande
capacidade de adaptação a habitats, é possível ver javalis em várias paisagens:
savanas, campos, florestas de faias e mesmo em áreas úmidas.
Os javalis amadurecem sexualmente por volta dos 8 meses. A fêmea fica
prenhe durante, aproximadamente, 112 dias. Podem nascer por volta de 6
filhotes, mas, a depender da disponibilidade de alimentos, algumas ninhadas
podem ter até 10 leitões. Os javalis podem se reproduzir também com porcos
domésticos, principalmente perto de aglomerações de pessoas.
Por ser um animal onívoro, possui dieta
extremamente flexível. São maiores e mais agressivos que outros suídeos nativos,
como a queixada e o cateto, por vezes, deslocando esses animais de seu
território.
Por fim, eles são capazes de alterar até a paisagem por onde passam.
Chafurdando na vegetação, eles conseguem destruir plantas nativas.
O animal foi introduzido no Sul do país em meados da década de 90 com a
finalidade de exploração comercial. No entanto, a prática não se desenvolveu,
resultando na soltura por parte dos criadores dos animais, que, aos poucos, se
tornaram asselvajados. Com a rápida expansão dos javalis, o governo começou a
organizar práticas de controle e manejo. Uma delas é a Instrução Normativa
nº03/2013 (IBAMA), regulamentando o manejo de javalis, inclusive, com previsão
de abate. Hoje, a criação é proibida.
“A presença do javali já é conhecida em 27 UCs federais, e em outras 7
UCs já sabemos que a espécies está no entorno próximo, por isso, já
consideramos a presença dentro da UC e estão nas regiões sul, sudeste e
centro-oeste. No entanto, o javali já ocorre em quase todas as regiões do país,
sendo uma das espécies exóticas invasoras de maior preocupação”, destaca a
analista ambiental Tainah Guimarães, autora de um estudo recente sobre a
presença de espécies exóticas e invasoras em UCs e revisora do guia.
Segundo Tainah, além das
características biológicas que elevam o potencial invasor do javali, está a
contribuição humana. “A relação entre o criadouros e dispersão da espécie é
conhecida (ou seja, principais focos de dispersão e invasão são onde tem
criação do javali, mesmo que em pequenas propriedades rurais). Por isso, a
criação de javalis deve ser combatida”, ressalta. A elaboração deste guia
é uma ação prevista no Plano Nacional de Prevenção, Controle e Monitoramento do
Javali no Brasil (publicado em novembro de 2017). Em junho deste ano ocorre a
primeira reunião do Grupo de Assessoramento Técnico responsável pela
implementação do Plano.
Fonte:
Ramilla Rodrigues - ICMbio
quinta-feira, 3 de maio de 2018
Limpeza de lago com tecnologia inovadora
Estudantes ajudam na limpeza de
lago com tecnologia inovadora
Com a participação de estudantes e através da Lei da Inovação, a Prefeitura de São José dos Campos promoveu na quarta-feira (25) a aplicação de uma tecnologia australiana de despoluição de água em um dos lagos do Parque da Cidade, na zona norte.
O trabalho foi realizado pela startup O2Eco, que é de São José e representou a cidade no 8º Fórum Mundial da Água.
Foram introduzidos no lago placas contendo hidrocarboneto (parafina) e nanominerais, que têm como objetivo bioestimular a proliferação de bactérias benéficas, eliminando as bactérias ruins.
De acordo com os representantes da startup, em um prazo máximo de um mês já será possível observar resultados positivos e em no máximo seis meses o lago estará totalmente limpo, com esta situação perdurando por até três anos.
Essa tecnologia de tratamento da água foi finalista de uma competição de Ecoinovação promovida pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Projeto piloto
O piloto de uso da tecnologia, sem custos para o município, foi realizado num lago do Parque da Cidade, visando verificar sua eficácia. Para isso, estão empenhadas a Secretaria de Urbanismo e Sustentabilidade, a Secretaria de Inovação e Desenvolvimento Econômico, a Secretaria de Manutenção da Cidade e a Secretaria de Educação e Cidadania.
Neste projeto, a Prefeitura recebe ainda o apoio da SABESP, que fará as análises da água antes, durante e depois do uso da inovadora solução.
De acordo com técnicos da Secretaria de Manutenção da Cidade e da Secretaria de Urbanismo e Sustentabilidade, se o projeto for bem-sucedido e se mostrar eficaz, poderá ser adotado posteriormente na limpeza de lagos, rios e córregos da cidade.
Aula ambiental
O evento contou com a participação de 30 alunos de três escolas do município: EMEF Vera Lúcia Carnevalli Barreto, Instituto Alpha Lumen e Escola José Mariotto Ferreira, que participaram de uma oficina de educação ambiental onde conheceram o Projeto Douradinho.
Alguns dos estudantes acompanharam o campeão mundial de canoagem Pedro Oliva depositando a tecnologia de tratamento dentro do lago.
“Fiquei muito feliz de participar deste evento e de saber que a Prefeitura está preocupada com a limpeza de nossos lagos. Todos temos que fazer nossa parte para ajudar”, disse Clara Cursino, 12 anos, do 7º ano da EMEF Vera Lúcia Carnevalli Barreto.
Alunos da mesma escola, André Oliveira, 12 nos, e Jennifer Silva, 13 anos, também destacaram a importância da limpeza do lago.
“É importante contribuir para deixar nossos lagos e rios limpos, aumentando a qualidade de vida”, afirmou André.
“Foi muito importante participar deste evento. Vou repassar o que aprendi para meus colegas e vizinhos”, disse Jennifer.
Aprovação
Frequentadora do Parque da Cidade e moradora do Jardim Pararangaba (leste), a aposentada Beatriz Aires de Salles, 67 anos, elogiou a iniciativa da Prefeitura.
“A Prefeitura está de parabéns. Toda tecnologia tem que ser usada em prol do meio ambiente e da melhoria da qualidade de vida”.
Lei da Inovação
A Lei de Inovação (Lei 9.563, de 13 de julho de 2017),tem como objetivo avaliar e testar as aplicações de projetos inovadores, em especial de startups, e facilitar a implantação dos projetos em obras e serviços públicos locais, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população.
O município não tem despesas com a nova lei, pois os projetos serão disponibilizados para testes sem custos. Além disso, os projetos enviados à Prefeitura não obrigam o município à contratação posterior.
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