Descrição
O movimento das Cidades em Transição (Transition Towns) foi criado pelo inglês Rob Hopkins com o objetivo de transformar as cidades em modelos sustentáveis, menos dependentes do petróleo, mais integradas à natureza e mais resistentes a crises externas, tanto econômicas como ecológicas.
A Rede Transition Network foi fundada com uma missão simples - inspirar, encorajar, conectar, dar suporte e treinar comunidades adotando e adaptando o modelo de transição para reconstruir com urgência sua resiliência (capacidade de um sistema em resistir a choques externos) e reduzir drasticamente as emissões de CO2.
As Iniciativas de Transição criam um processo promissor que engaja pessoas, comunidades, instituições e cidades para, juntas, pensarem e implementarem as ações necessárias de curto, médio e longo prazo para enfrentar as Mudanças Climáticas e o Pico do Petróleo.
O movimento acredita que não existe um modelo único de transição, nem que todas as respostas para resolver o problema da escassez do petróleo e do aquecimento global já tenham sido encontradas. A ideia é que cada sociedade use a criatividade para fazer a mudança. Para as grandes cidades, uma alternativa é fazer a transição pelos bairros, reforçando o comércio regional.
Totnes, no Sul da Inglaterra, considerada o berço e a vitrine do movimento, espera concluir seu planejamento em 2030. Em 2007, criaram-se 10 grupos de trabalho, que se reúne regularmente, para buscar soluções mais resilientes nas áreas: energia, saúde, alimentação, artes, coração & alma – a psicologia da mudança -, governos locais, economia e modos de vida. Outros grupos começam a se reunir com o foco de desenvolver o plano de resiliência comunitária para Totnes. No planejamento feito pelo movimento, muitos dos hábitos e costumes da cidade terão sido modificados quando a tarefa for concluída. O transporte será predominantemente público, e o consumo totalmente baseado na produção local. As pessoas vão consumir produtos locais e a dieta será baseada muito mais em vegetais do que em carne. As escolas passarão a preparar as crianças para as reais demandas da época, como cozinhar, plantar, construir casas a partir de materiais naturais como adubo e barro e a fazer jardinagem. Os conceitos de sustentabilidade e resiliência farão parte do currículo escolar.
No Brasil o movimento prosperou, e uma das iniciativas brasileiras, na Vila Brasilândia (Zona Norte de São Paulo), tornou-se o primeiro exemplo no mundo de comunidade de baixa renda a ser reconhecida “em transição”. Este processo envolve vários níveis de temáticas, fazendo uma conexão entre todos os atores sociais atuantes nesta área, de forma a pensarem conjuntamente soluções para as questões locais. Pode-se, também, verificar a iniciativa em São Lourenço (MG), Granja Viana/São Paulo (SP), Vila Nova Conceição/São Paulo (SP).
A Rede Transition Network foi fundada com uma missão simples - inspirar, encorajar, conectar, dar suporte e treinar comunidades adotando e adaptando o modelo de transição para reconstruir com urgência sua resiliência (capacidade de um sistema em resistir a choques externos) e reduzir drasticamente as emissões de CO2.
As Iniciativas de Transição criam um processo promissor que engaja pessoas, comunidades, instituições e cidades para, juntas, pensarem e implementarem as ações necessárias de curto, médio e longo prazo para enfrentar as Mudanças Climáticas e o Pico do Petróleo.
O movimento acredita que não existe um modelo único de transição, nem que todas as respostas para resolver o problema da escassez do petróleo e do aquecimento global já tenham sido encontradas. A ideia é que cada sociedade use a criatividade para fazer a mudança. Para as grandes cidades, uma alternativa é fazer a transição pelos bairros, reforçando o comércio regional.
Totnes, no Sul da Inglaterra, considerada o berço e a vitrine do movimento, espera concluir seu planejamento em 2030. Em 2007, criaram-se 10 grupos de trabalho, que se reúne regularmente, para buscar soluções mais resilientes nas áreas: energia, saúde, alimentação, artes, coração & alma – a psicologia da mudança -, governos locais, economia e modos de vida. Outros grupos começam a se reunir com o foco de desenvolver o plano de resiliência comunitária para Totnes. No planejamento feito pelo movimento, muitos dos hábitos e costumes da cidade terão sido modificados quando a tarefa for concluída. O transporte será predominantemente público, e o consumo totalmente baseado na produção local. As pessoas vão consumir produtos locais e a dieta será baseada muito mais em vegetais do que em carne. As escolas passarão a preparar as crianças para as reais demandas da época, como cozinhar, plantar, construir casas a partir de materiais naturais como adubo e barro e a fazer jardinagem. Os conceitos de sustentabilidade e resiliência farão parte do currículo escolar.
No Brasil o movimento prosperou, e uma das iniciativas brasileiras, na Vila Brasilândia (Zona Norte de São Paulo), tornou-se o primeiro exemplo no mundo de comunidade de baixa renda a ser reconhecida “em transição”. Este processo envolve vários níveis de temáticas, fazendo uma conexão entre todos os atores sociais atuantes nesta área, de forma a pensarem conjuntamente soluções para as questões locais. Pode-se, também, verificar a iniciativa em São Lourenço (MG), Granja Viana/São Paulo (SP), Vila Nova Conceição/São Paulo (SP).
Metodologia
O Modelo de Transição é uma série de princípios e práticas do mundo real, criadas ao longo do tempo pela experiência e observação de comunidades, à medida que avançavam no desenvolvimento da resiliência local e na redução de suas emissões de carbono.
As fases do processo de Cidades e Comunidades em Transição devem ser adaptadas à realidade de cada comunidade:
1) Um pequeno grupo formado por membros da comunidade inicia um programa de sensibilização em torno do pico do petróleo, mudanças climáticas e da necessidade de empreender um processo de liderança da comunidade para reconstruir a resiliência, reduzir a pegada de carbono e conectar-se com outros grupos existentes, incluindo o governo local.
2) Ao se tornar maior, o grupo se auto-organiza em outros grupos divididos nas áreas-chave, tais como: alimentação, transportes, energia, habitação, educação, têxteis, etc... E desenvolve projetos práticos em resposta a duas questões: a falta de resiliência e o pico do petróleo.
Alguns exemplos: apoio à agricultura orgânica de produção familiar, moedas locais, clubes de bairro de redução de carbono, hortas e pomares urbanos comunitários. A maioria das iniciativas de cidades e comunidades em transição está nesta fase.
3) Quando a iniciativa está suficientemente avançada com esses conceitos e práticas, ela embarca no processo EDAP (Plano de Ação de Energia Decrescente). O plano contempla uma visão e design da comunidade referente aos próximos 15-20 anos, cria em seu planejamento uma série coordenada de projetos em todas essas áreas-chave, com o objetivo de trazer à comunidade para uma realidade suficientemente resiliente e de baixas emissões de CO2. Um número muito pequeno de Iniciativas de cidades e comunidades em Transição iniciou esta fase.
4) Começar a aplicar a EDAP, partilhar sucessos e fracassos com outras Iniciativas da Rede de Cidades em Transição que estão seguindo pelo mesmo caminho. Até junho de 2010, somente a Transition Town Totnes já havia iniciado esta fase.
Os princípios básicos de Transição são: visão positiva; ajudar as pessoas ao acesso às boas informações e confiar em seu poder de tomada de decisão; inclusão e abertura; ativar o compartilhamento e o trabalho em rede; construir resiliência; transição interior e exterior; transição faz sentido - a solução é do mesmo tamanho que o problema; subsidiariedade: a auto-organização e a tomada de decisão ao nível adequado.
As fases do processo de Cidades e Comunidades em Transição devem ser adaptadas à realidade de cada comunidade:
1) Um pequeno grupo formado por membros da comunidade inicia um programa de sensibilização em torno do pico do petróleo, mudanças climáticas e da necessidade de empreender um processo de liderança da comunidade para reconstruir a resiliência, reduzir a pegada de carbono e conectar-se com outros grupos existentes, incluindo o governo local.
2) Ao se tornar maior, o grupo se auto-organiza em outros grupos divididos nas áreas-chave, tais como: alimentação, transportes, energia, habitação, educação, têxteis, etc... E desenvolve projetos práticos em resposta a duas questões: a falta de resiliência e o pico do petróleo.
Alguns exemplos: apoio à agricultura orgânica de produção familiar, moedas locais, clubes de bairro de redução de carbono, hortas e pomares urbanos comunitários. A maioria das iniciativas de cidades e comunidades em transição está nesta fase.
3) Quando a iniciativa está suficientemente avançada com esses conceitos e práticas, ela embarca no processo EDAP (Plano de Ação de Energia Decrescente). O plano contempla uma visão e design da comunidade referente aos próximos 15-20 anos, cria em seu planejamento uma série coordenada de projetos em todas essas áreas-chave, com o objetivo de trazer à comunidade para uma realidade suficientemente resiliente e de baixas emissões de CO2. Um número muito pequeno de Iniciativas de cidades e comunidades em Transição iniciou esta fase.
4) Começar a aplicar a EDAP, partilhar sucessos e fracassos com outras Iniciativas da Rede de Cidades em Transição que estão seguindo pelo mesmo caminho. Até junho de 2010, somente a Transition Town Totnes já havia iniciado esta fase.
Os princípios básicos de Transição são: visão positiva; ajudar as pessoas ao acesso às boas informações e confiar em seu poder de tomada de decisão; inclusão e abertura; ativar o compartilhamento e o trabalho em rede; construir resiliência; transição interior e exterior; transição faz sentido - a solução é do mesmo tamanho que o problema; subsidiariedade: a auto-organização e a tomada de decisão ao nível adequado.
Objetivos
• Reduzir a pegada de carbono local
• Aumentar a resiliência das comunidades
• Aumentar a resiliência das comunidades
Cronograma
• 2002: Rob Hpokins começa a desenvolver a ideia
• 2005: Kinsale, Irlanda, decide adotar o plano de mudança proposto por Rob Hpokins – Plano de Ação de Energia Decrescente. Este Documento foi preparado por estudantes de permacultura da Faculdade de Kinsale Further Education, sob a direção de Rob Hopkins
• 2005: Começo do projeto Transition Towns Totnes (TTT) com um programa intensivo de aumento de conscientização
• Setembro 2006: Lançamento Oficial da iniciativa “Cidade em Transição de Totnes” (Inglaterra) com a presença de 350 pessoas na Prefeitura, no qual Totnes vira vitrine do movimento
• 2007: É desenvolvido o Plano de Ação de Energia Decrescente para Totnes
• 2007: Criação dos 10 grupos de trabalho para a busca de soluções em Totnes, e outros para desenvolver o plano de resiliência comunitária local
• Agosto 2011: O Movimento conta com mais de 800 iniciativas espalhadas pelo mundo
• 2005: Kinsale, Irlanda, decide adotar o plano de mudança proposto por Rob Hpokins – Plano de Ação de Energia Decrescente. Este Documento foi preparado por estudantes de permacultura da Faculdade de Kinsale Further Education, sob a direção de Rob Hopkins
• 2005: Começo do projeto Transition Towns Totnes (TTT) com um programa intensivo de aumento de conscientização
• Setembro 2006: Lançamento Oficial da iniciativa “Cidade em Transição de Totnes” (Inglaterra) com a presença de 350 pessoas na Prefeitura, no qual Totnes vira vitrine do movimento
• 2007: É desenvolvido o Plano de Ação de Energia Decrescente para Totnes
• 2007: Criação dos 10 grupos de trabalho para a busca de soluções em Totnes, e outros para desenvolver o plano de resiliência comunitária local
• Agosto 2011: O Movimento conta com mais de 800 iniciativas espalhadas pelo mundo
Resultados
• Em Totnes, foi criada uma nova moeda – a libra de Totnes – para incentivar e facilitar transações com produtores locais
• Mais de 800 iniciativas espalhadas pelo mundo, em agosto de 2011: 453 iniciativas oficiais e em funcionamento, e 377 iniciativas em formação, em 34 países
• Algumas das cidades que já possuem iniciativas:
- Totnes, GB – população (2001): 7,4 mil
- Kinsale, Irlanda – população (2002): 2,2 mil
- Penwith, Cornualha – população (2001): 63 mil
- Ivybridge, GB – população (2001): 12 mil
- Falmouth, GB – população (2001): 21,6 mil
- Bristol, GB – população (2007): 416,9 mil
- Brixton, GB – população (2001): 64,6 mil
- Glastonbury, GB – população (2001): 8,7 mil
- Nottingham, GB – população (2001): 249,5 mil
- Brighton&Hove, GB – população (2001): 247,8 mil
- Portobello, Edimburgo, GB – população (2001): 6,7 mil
- Market Harborough, GB – população (2001): 20,7 mil
- Sunshine Coast, Austrália – população (2010): 330 mil
• Mais de 800 iniciativas espalhadas pelo mundo, em agosto de 2011: 453 iniciativas oficiais e em funcionamento, e 377 iniciativas em formação, em 34 países
• Algumas das cidades que já possuem iniciativas:
- Totnes, GB – população (2001): 7,4 mil
- Kinsale, Irlanda – população (2002): 2,2 mil
- Penwith, Cornualha – população (2001): 63 mil
- Ivybridge, GB – população (2001): 12 mil
- Falmouth, GB – população (2001): 21,6 mil
- Bristol, GB – população (2007): 416,9 mil
- Brixton, GB – população (2001): 64,6 mil
- Glastonbury, GB – população (2001): 8,7 mil
- Nottingham, GB – população (2001): 249,5 mil
- Brighton&Hove, GB – população (2001): 247,8 mil
- Portobello, Edimburgo, GB – população (2001): 6,7 mil
- Market Harborough, GB – população (2001): 20,7 mil
- Sunshine Coast, Austrália – população (2010): 330 mil
Instituições envolvidas
• Fundadores: Rob Hopkins and Peter Lipman
• Artists Project Earth
• Esmee Fairbairn Foundation
• The Tudor Trust
• Lush
•Mais de 700 iniciativas espalhadas pelo mundo
• Artists Project Earth
• Esmee Fairbairn Foundation
• The Tudor Trust
• Lush
•Mais de 700 iniciativas espalhadas pelo mundo
Fontes
http://www.transitionnetwork.org/
http://www.transitionnetwork.org/sites/default/files/WhoWeAreAndWhatWeDo-lowres.pdf
http://arautodofuturo.wordpress.com/2009/04/24/cidades-em-transicao-transition-towns/
http://www.syntonia.com/terra/manual-cidades-em-transicao/index.htm
http://transitionbrasil.ning.com/
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,vila-brasilandia-busca-economia-verde,651107,0.htm
http://www.fundacaostickel.org.br/
http://api.ning.com/files/x8FoExhqQ8SgqCRHmkTHFzO-kGrgfaW4RS19H4b2C8VkgmxjaXRiFPPFBl1XXIqgrF7RZs5uLTgJuWwg0DYM7cT8clYAgUI9/TransitionInitiativePrimerPortuguese.pdf
http://www.transitiontowntotnes.org/
http://www.transitionnetwork.org/sites/default/files/WhoWeAreAndWhatWeDo-lowres.pdf
http://arautodofuturo.wordpress.com/2009/04/24/cidades-em-transicao-transition-towns/
http://www.syntonia.com/terra/manual-cidades-em-transicao/index.htm
http://transitionbrasil.ning.com/
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,vila-brasilandia-busca-economia-verde,651107,0.htm
http://www.fundacaostickel.org.br/
http://api.ning.com/files/x8FoExhqQ8SgqCRHmkTHFzO-kGrgfaW4RS19H4b2C8VkgmxjaXRiFPPFBl1XXIqgrF7RZs5uLTgJuWwg0DYM7cT8clYAgUI9/TransitionInitiativePrimerPortuguese.pdf
http://www.transitiontowntotnes.org/
Fonte: http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas-praticas/cidades-em-transicao-desenhando-comunidades-sustentaveis