o Polo Regional Vale do Paraíba e Leste Paulista – APTA, o Centro de Recursos Genéticos Vegetais do IAC, a Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba e a EDR de Pindamonhangaba (CATI) realizarão um evento para apresentar uma Proposta de Cultura da Palmeira Macaúba no Vale do Paraíba. Trata-se de uma planta oleaginosa de ampla ocorrência no Brasil e que gera produtos para as industrias alimentícia, farmacêutica e de cosméticos, além de biocombustível.
Data: 13 de dezembro de 2017
Horário: 9:00-12:00
Local: Auditório da EDR de Pindamonhangaba
Av. Nossa Senhora do Bom Sucesso, 1.181
A APTA-Pindamonhangaba vai implantar uma unidade demonstrativa de plantio de Macaúba.
Tema: Floresta Agrobioenergética no Vale do Paraíba
Sub-tema: O protagonismo da palmeira Macaúba
A ideia do evento é reunir protagonistas que possam alavancar o desenvolvimento da cadeia de produção da macaúba, uma palmeira brasileira produtora de óleo.
O que nos motiva a promover esse encontro são alguns dados interessantes do mercado de óleo no mundo.
Praticamente 122 das 187 milhões de toneladas atuais de óleo vegetal produzido no mundo derivam de apenas duas fontes, palma e soja, com participação de 70 e 55 milhões, respectivamente. A palma é cultivada na zona tropical do planeta, sobretudo em áreas anteriormente ocupadas por florestas e o óleo da soja é um produto secundário e de menor valor para a espécie. Ou seja, a diversificação de matérias primas para atendimento desse mercado pode ser considerando estratégico para o setor.
Por outro lado, uma boa matéria prima para produção de óleo vegetal deve, além de ser economicamente competitiva, apresentar índices técnicos de sustentabilidade superiores aos da palma e da soja. Pois é exatamente isso que a macaúba oferece. Trata-se de uma palmeira americana dos trópicos que vem despertando o interesse de grande número de cientistas, sobretudo do Brasil, por apresentar produtividade e qualidade do óleo semelhante à da palma, com ocorrência espontânea em ampla gama de ambientes tropicais e sub-tropicais da América e ser pouco exigente por água. O seu elevado potencial produtivo e excelentes dados técnicos do óleo, a diversificação de co-produtos de alto valor agregado e a possibilidade de manejo inerente que uma espécie perene e sustentável podem preencher os requisitos mínimos necessários para se afirmar que estamos diante do nascimento de uma nova cultura oleaginosa para os trópicos.
Podendo ser consorciada com pastagens, e ser um componente em sistemas agroflorestais.
Assim sendo, o evento pretende reunir técnicos, lideranças politicas e de produtores, empresários da cadeia de óleos, agentes do governo, agências de fomento e agentes financeiros, para unir forças visando construir um projeto de desenvolvimento econômico e de baixo impacto ambiental para o Vale.