segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Proposta de Cultura da Palmeira Macaúba no Vale do Paraíba

o Polo Regional Vale do Paraíba e Leste Paulista – APTA, o Centro de Recursos Genéticos Vegetais do IAC, a Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba e a  EDR de Pindamonhangaba (CATI) realizarão um evento para apresentar uma Proposta de Cultura da Palmeira Macaúba no Vale do Paraíba. Trata-se de uma planta oleaginosa de ampla ocorrência no Brasil e que gera produtos para as industrias alimentícia, farmacêutica e de cosméticos, além de biocombustível.

Data: 13 de dezembro de 2017

Horário: 9:00-12:00

Local: Auditório da EDR de Pindamonhangaba

Av. Nossa Senhora do Bom Sucesso, 1.181

A APTA-Pindamonhangaba vai implantar uma unidade demonstrativa de plantio de Macaúba.





Tema: Floresta Agrobioenergética no Vale do Paraíba



Sub-tema: O protagonismo da palmeira Macaúba





            A ideia do evento  é reunir  protagonistas que possam alavancar o desenvolvimento da cadeia de produção da macaúba, uma palmeira brasileira produtora de óleo.

            O que nos motiva a promover esse encontro são alguns dados interessantes do mercado de óleo no mundo. 

​​                Praticamente 122 das 187 milhões de toneladas atuais de óleo vegetal produzido no mundo derivam de apenas duas fontes, palma e soja, com participação de 70 e 55 milhões, respectivamente. A palma é cultivada na zona tropical do planeta, sobretudo em áreas anteriormente ocupadas por florestas e o óleo da soja é um produto secundário e de menor valor  para a espécie. Ou seja, a diversificação de matérias primas para atendimento desse mercado pode ser considerando estratégico para o setor. 

​                Por outro lado, uma boa matéria prima para produção de óleo vegetal deve, além de ser economicamente competitiva, apresentar índices técnicos de sustentabilidade superiores aos da palma e da soja. Pois é exatamente isso que a macaúba oferece. Trata-se de uma palmeira americana dos trópicos que vem despertando o interesse de grande número de cientistas, sobretudo do Brasil, por apresentar produtividade e qualidade do óleo semelhante à da palma, com ocorrência espontânea em ampla gama de ambientes tropicais e sub-tropicais da América e ser pouco exigente por água. O seu elevado potencial produtivo e excelentes dados técnicos do óleo, a diversificação de co-produtos de alto valor agregado e a possibilidade de manejo inerente que uma espécie perene e sustentável podem preencher os requisitos mínimos necessários para se afirmar que estamos diante do nascimento de uma nova cultura oleaginosa para os trópicos.

            Podendo ser consorciada com pastagens,  e ser um componente em sistemas agroflorestais.

            Assim sendo, o  evento pretende reunir técnicos, lideranças politicas e de produtores, empresários da cadeia de óleos, agentes do governo, agências de fomento e agentes financeiros, para unir forças visando construir um projeto de desenvolvimento econômico e de baixo impacto ambiental para o Vale.