terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Guia para Produtor Rural de Controle de Javalis







Já está disponível para download o Guia Para o Produtor Rural: Controle de Porcos Ferais- Javalis. O guia traz o modelo de jaula curral para captura e manejo do javali. A jaula foi desenvolvida em 2017 pela equipe da Área de Proteção Ambiental do Ibirapuitã e foi testado e aprovado pelo Grupo Javali no Pampa, combinando baixo custo e facilidade de construção. Além disso, a jaula evita maus-tratos ao animal e a captura de outras espécies.

A jaula é feita com malha POP, amplamente utilizada na construção civil para lajes em concreto. Ela é fixada por mourões como estacas, dispensando a necessidade de covas, assim, pode ser construída em questão de horas. Como o ambiente é em formato circular, aumenta a sensação de ampliação do espaço e sua tela permite o contato visual com o exterior. Também há espaço para bebedouro e sombra, contribuindo para a termorregulação. Deste modo, o animal fica menos estressado, diminuindo as chances de fuga e permite um abate com menos sofrimento.



segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Cartilha de Certificação Projeto Conexão Mata Atlântica






É com muita alegria que compartilhamos com todos, um trabalho construído por muitas mãos, com grande afinco e dedicação ao longo de 2018. Este material foi pensado para o suporte técnico e para a divulgação da ferramenta junto aos potenciais beneficiários.

Os analistas e técnicos da Fundação Florestal e Secretaria do Meio Ambiente reuniram dados e informações sobre as diferentes modalidades de certificação - previstas na chamada pública de Certificação, disponibilizando para as executoras referências importantes na criação e planejamento de estratégias de ação para a nova fase do Projeto. 

Material disponível em: CARTILHA DE CERTIFICAÇÃO

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Edital de PSA Uso Múltiplo para as propriedades que integram a APA Estadual São Francisco Xavier


Projeto Conexão Mata Atlântica lança chamadas públicas para Pagamentos por Serviços Ambientais em duas modali­dades


As chamadas de seleção pública de produtores ou propriedades rurais para Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) está aberta para duas modalidades: Uso Múltiplo e Proteção. Ambos editais estão disponíveis no site  http://www.finatec.org.br/projeto/ban­co-interamericano-de-desenvolvimento-bid/. O edital 003/2018 refere-se à modalidade de PSA Uso Múltiplo e selecionará proprietá­rios ou legítimos possuidores de imóveis rurais localizados no município de São Luiz do Paraitinga (exceto no interior do Parque Esta­dual da Serra do Mar- PESM), na APA São Francisco Xavier e nas Zonas de Amortecimento da Estação Ecológica de Bananal e dos Nú­cleos Santa Virgínia (na porção de Natividade) e Núcleo Itariru do PESM. No município de São Luiz do Paraitinga já foram recebidas seis manifestações de interesse. O PSA Uso Múltiplo objetiva gerar e manter os serviços dos ecossistemas em paisagens produtivas. Nesta modalidade podem ser recompensados os produtores ou pro­prietários rurais que conservem vegetação nativa, realizem a restau­ração ecológica e a adotem sistemas produtivos sustentáveis, como a conversão produtiva de pastagens e terras degradadas para usos alternativos. Já o edital 004/2018, refere-se à modalidade Proteção e selecionará propriedades rurais localizadas nos municípios de Pa­raibuna e Redenção da Serra. O PSA Proteção objetiva a proteção e o manejo de fragmentos florestais (remanescentes de florestas e demais formas de vegetação nativa em diferentes estágios de suces­são ecológica, em regeneração ou restauração) visando sua sustentabilidade ecológica, de modo a conservar e ampliar estoques de carbono, e apoiar a conservação da biodiversidade e dos recursos hídricos.



quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Quanto vale o verde?





                       A importância econômica das unidades de conservação brasileiras

Em 2011 o estudo “Contribuição da Unidades de Conservação para a Economia Nacional” (Medeiros e Young, 2011) realizou pela primeira vez uma série de análises e projeções sobre a relação entre os ativos e serviços protegidos pelas Unidades de Conservação (UCs) e a economia nacional. A tese era de que apesar de não estarem formalmente incorporadas nas contas nacionais e subnacionais que medem riqueza e atividade econômica, as UCs representam elemento importante na geração de riqueza pois sustentam e abrem oportunidades de novos negócios sustentáveis com significativo impacto econômico como qualquer outro setor produtivo tradicional. O estudo procurou demonstrar objetivamente as vantagens e as oportunidades decorrentes da existência das UCs no Brasil. Foi verificado que os ganhos econômicos diretos e indiretos decorrentes da manutenção das unidades de conservação no país superam, com larga vantagem, os gastos e investimentos requeridos pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). O impacto dos resultados do estudo permitiu estabelecer um novo patamar de discussão sobre o papel das UCs na economia nacional, sobretudo em contraposição à percepção ainda existente em parte da sociedade que interpreta as áreas dedicadas à conservação como um entrave ao desenvolvimento econômico e social porque seriam incompatíveis com outras atividades produtivas, como mineração, agropecuária e geração de energia. A premissa por trás desse raciocínio é a de que os investimentos realizados com a conservação do meio ambiente não trazem benefícios tangíveis para a sociedade. O estudo realizado demonstrou o contrário, comprovando que são inúmeros e volumosos os retornos que as UCs trazem para a sociedade.


Fonte: Carlos Eduardo Frickmann
            Young Rodrigo Medeiros
               Organizadores

Acesse a Publicação Completa em:
              Quanto Vale o Verde

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Cientistas descobrem indícios de que Amazônia tinha agricultura há 4,5 mil anos


Agricultura de vários vegetais diferentes. Fogo. Desmatamento controlado. Uso de fertilizantes. Em pesquisa conduzida pela Universidade de Exeter, do Reino Unido, arqueólogos, ecologistas, botânicos e paleoecologistas descobriram que a Floresta Amazônica, ao contrário do que se supunha, não era um santuário verde intocado pelas mãos humanas há 4,5 mil anos.

   Desde essa época, no mínimo, houve interferência do homem na natureza da região. E, conforme o estudo mostra, efeitos dessa interação estão presentes ainda hoje.

  "Os agricultores ancestrais da Amazônia souberam como enriquecer o solo com nutrientes, criando a chamada Amazon Dark Earth (ADE)", comenta a paleoecologista e arqueóloga Yoshi Maezumi, da Universidade de Exeter. "Em vez de expandir a terra desmatada, para aumentar a agricultura, eles melhoraram o solo, em uma forma mais sustentável de produção."

Sim, havia sustentabilidade na mentalidade dos primeiros agricultores da Amazônia.

  Essa ADE é conhecida popularmente como terra-preta ou terra-preta-de-índio. Trata-se de um tipo de solo muito escuro, como o nome indica, e extremamente fértil. É encontrado principalmente na Amazônia.

  Ao longo das últimas décadas, uma série de estudos buscou explicar a origem dessa terra. Hipóteses foram aventadas: seria um solo resultante de cinzas vulcânicas oriundas dos Andes e depositadas na Amazônia. Ou resultado de sedimentação em lagos formados em antigos períodos geológicos.

  Mais recentemente, muitos cientistas vinham sugerindo uma origem antrópica - ou seja, resultante da ação humana. Análises profundas desse solo permitem identificar uma combinação de matéria orgânica vegetal e animal, vegetais carbonizados e resquícios de cerâmica.

  A pesquisa, publicada nesta segunda-feira no periódico científico Nature Plants, concluiu que essa ação humana ancestral, portanto, teve impacto duradouro - já que o solo é presente até hoje na região.


  "O trabalho dos primeiros agricultores amazônicos deixou um legado duradouro", comenta o arqueólogo e botânico José Iriarte, também da Universidade de Exeter. "A forma como comunidades indígenas administraram a terra há milhares de anos ainda molda ecossistemas florestais modernos."

Variedade dos cultivos na Amazônia
  A agricultura era de múltiplos vegetais. Com base nos indícios encontrados em carvão, pólen e plantas em sítios arqueológicos e sedimentos de um lago, a equipe de cientistas concluiu que os seres humanos que ocupavam a região plantavam milho, batata-doce, abóbora e mandioca, pelo menos.

  Para melhorar a produtividade do solo, esses agricultores ancestrais tinham suas técnicas de adubação: realizavam queimadas organizadas e adicionavam à terra esterco animal e restos de comida. Eis a provável origem da terra-preta, portanto.

  De acordo com os pesquisadores de Exeter, foi esse desenvolvimento do solo que propiciou que, na época, a agricultura amazônica não se circunscrevesse às várzeas dos rios, naturalmente mais férteis, e pudesse adentrar para regiões onde o solo, originalmente, era mais pobre.

  "Essas comunidades provavelmente removeram algumas árvores e ervas daninhas a fim de terem espaço para seus cultivos. Mas mantiveram uma floresta primária fechada, que se transformou ao ser enriquecida com plantas comestíveis", explica Maezumi. "Ou seja: era uma maneira muito diferente da atual exploração da Amazônia." A pesquisadora se refere aos desmatamentos contemporâneos, em que grandes extensões de terra amazônica dão lugar a plantações de grãos e criação de gado.

  "Os conservacionistas modernos podem tirar lições de como os indígenas usavam a terra amazônica. E esse manejo pode ajudar a proteger as florestas modernas", diz ela. "É importante lembrar como o desmatamento moderno e as plantações agrícolas se expandem pela Bacia Amazônica", complementa Iriarte.

Fonte: BBC

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Convênio entre APA e PMSJC e Termo de Cooperação Técnica entre APA e UNIVAP é Oficialmente firmado



  Oficialmente divulgado na ultima quinta-feira (12), no Diário Oficial da União do Estado de São Paulo, as parcerias entre Fundação Florestal e FVE, Fundação Valeparaibana de Ensino, mantenedora da Universidade do Vale do Paraíba, e convenio entre a Fundação Florestal e Prefeitura Municipal de São José dos Campos.
  Ambas as parcerias trazem prósperos anos para a APA SÃO FRANCISCO XAVIER!


Mais informações, procure a Gestão da APA.

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Cartilha sobre o Código Florestal, vigente desde 2012!






Para aos que se interessam, segue a divulgação de uma cartilha ilustrativa sobre o "Código Florestal Brasileiro", de uma forma simples e organizada com desenhos e de fácil entendimento, está os principais pontos da lei que ordena os territórios rurais no Brasil.

Acesse o conteúdo: Cartilha Código Florestal Brasileiro

Fonte: http://www.amef.org.br/index.html

quinta-feira, 5 de julho de 2018

FAPESP recebe propostas de pesquisa para o PROJETO CONEXÃO MATA ATLÂNTICA

    Chamada de Propostas FAPESP e Global Environmental Facility (GEF)

 “Projeto de Recuperação e proteção dos serviços ecossistêmicos relacionados ao clima e à biodiversidade no corredor sudeste da Mata Atlântica do Brasil”
Sumário
Data limite para submissão:
16/08/2018
Modalidade de fomento:
Auxílio à Pesquisa – Políticas Públicas
Duração máxima dos projetos:
24 meses
Elegibilidade:
Segundo as normas da modalidade Auxílio à Pesquisa – Políticas Públicas (Item 3.1)
Submissão:
Via SAGe
Prazo para divulgação dos resultados:
Dezembro de 2018
Contato: Bruna Musa – chamada-gef@fapesp.br


Para mais informações acesse:  FAPESP
                                                    Portal de Informações Conexão Mata Atlântica 


segunda-feira, 14 de maio de 2018

Lançado Guia para Produtor Rural de Controle de Javalis



Já está disponível para download o Guia Para o Produtor Rural: Controle de Porcos Ferais- Javalis. O guia traz o modelo de jaula curral para captura e manejo do javali. A jaula foi desenvolvida em 2017 pela equipe da Área de Proteção Ambiental do Ibirapuitã e foi testado e aprovado pelo Grupo Javali no Pampa, combinando baixo custo e facilidade de construção. Além disso, a jaula evita maus-tratos ao animal e a captura de outras espécies.
A jaula é feita com malha POP, amplamente utilizada na construção civil para lajes em concreto. Ela é fixada por mourões como estacas, dispensando a necessidade de covas, assim, pode ser construída em questão de horas. Como o ambiente é em formato circular, aumenta a sensação de ampliação do espaço e sua tela permite o contato visual com o exterior. Também há espaço para bebedouro e sombra, contribuindo para a termorregulação. Deste modo, o animal fica menos estressado, diminuindo as chances de fuga e permite um abate com menos sofrimento.

Javali no Brasil
O javali (Sus scrofa) é uma espécie nativa da Europa largamente introduzida em outros continentes para finalidade alimentícia, segundo informações da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), os animais só são nativos na Malásia e na Espanha. Como possui uma grande capacidade de adaptação a habitats, é possível ver javalis em várias paisagens: savanas, campos, florestas de faias e mesmo em áreas úmidas.
Os javalis amadurecem sexualmente por volta dos 8 meses. A fêmea fica prenhe durante, aproximadamente, 112 dias. Podem nascer por volta de 6 filhotes, mas, a depender da disponibilidade de alimentos, algumas ninhadas podem ter até 10 leitões. Os javalis podem se reproduzir também com porcos domésticos, principalmente perto de aglomerações de pessoas.
Por ser um animal onívoro, possui dieta extremamente flexível. São maiores e mais agressivos que outros suídeos nativos, como a queixada e o cateto, por vezes, deslocando esses animais de seu território.
Por fim, eles são capazes de alterar até a paisagem por onde passam. Chafurdando na vegetação, eles conseguem destruir plantas nativas.
O animal foi introduzido no Sul do país em meados da década de 90 com a finalidade de exploração comercial. No entanto, a prática não se desenvolveu, resultando na soltura por parte dos criadores dos animais, que, aos poucos, se tornaram asselvajados. Com a rápida expansão dos javalis, o governo começou a organizar práticas de controle e manejo. Uma delas é a Instrução Normativa nº03/2013 (IBAMA), regulamentando o manejo de javalis, inclusive, com previsão de abate. Hoje, a criação é proibida.
“A presença do javali já é conhecida em 27 UCs federais, e em outras 7 UCs já sabemos que a espécies está no entorno próximo, por isso, já consideramos a presença dentro da UC e estão nas regiões sul, sudeste e centro-oeste. No entanto, o javali já ocorre em quase todas as regiões do país, sendo uma das espécies exóticas invasoras de maior preocupação”, destaca a analista ambiental Tainah Guimarães, autora de um estudo recente sobre a presença de espécies exóticas e invasoras em UCs e revisora do guia.
Segundo Tainah, além das características biológicas que elevam o potencial invasor do javali, está a contribuição humana. “A relação entre o criadouros e dispersão da espécie é conhecida (ou seja, principais focos de dispersão e invasão são onde tem criação do javali, mesmo que em pequenas propriedades rurais). Por isso, a criação de javalis deve ser combatida”, ressalta. A elaboração deste guia é uma ação prevista no Plano Nacional de Prevenção, Controle e Monitoramento do Javali no Brasil (publicado em novembro de 2017). Em junho deste ano ocorre a primeira reunião do Grupo de Assessoramento Técnico responsável pela implementação do Plano.


Fonte:
Ramilla Rodrigues - ICMbio

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Limpeza de lago com tecnologia inovadora



Estudantes ajudam na limpeza de
 lago com tecnologia inovadora


Com a participação de estudantes e através da Lei da Inovação, a Prefeitura de São José dos Campos promoveu na quarta-feira (25) a aplicação de uma tecnologia australiana de despoluição de água em um dos lagos do Parque da Cidade, na zona norte.
O trabalho foi realizado pela startup O2Eco, que é de São José e representou a cidade no 8º Fórum Mundial da Água.
Foram introduzidos no lago placas contendo hidrocarboneto (parafina) e nanominerais, que têm como objetivo bioestimular a proliferação de bactérias benéficas, eliminando as bactérias ruins.
De acordo com os representantes da startup, em um prazo máximo de um mês já será possível observar resultados positivos e em no máximo seis meses o lago estará totalmente limpo, com esta situação perdurando por até três anos.
Essa tecnologia de tratamento da água foi finalista de uma competição de Ecoinovação promovida pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Projeto piloto
O piloto de uso da tecnologia, sem custos para o município, foi realizado num lago do Parque da Cidade, visando verificar sua eficácia. Para isso, estão empenhadas a Secretaria de Urbanismo e Sustentabilidade, a Secretaria de Inovação e Desenvolvimento Econômico, a Secretaria de Manutenção da Cidade e a Secretaria de Educação e Cidadania.
Neste projeto, a Prefeitura recebe ainda o apoio da SABESP, que fará as análises da água antes, durante e depois do uso da inovadora solução.  
De acordo com técnicos da Secretaria de Manutenção da Cidade e da Secretaria de Urbanismo e Sustentabilidade, se o projeto for bem-sucedido e se mostrar eficaz, poderá ser adotado posteriormente na limpeza de lagos, rios e córregos da cidade.
Aula ambiental

O evento contou com a participação de 30 alunos de três escolas do município: EMEF Vera Lúcia Carnevalli Barreto, Instituto Alpha Lumen e Escola José Mariotto Ferreira, que participaram de uma oficina de educação ambiental onde conheceram o Projeto Douradinho.

Alguns dos estudantes acompanharam o campeão mundial de canoagem Pedro Oliva depositando a tecnologia de tratamento dentro do lago.
“Fiquei muito feliz de participar deste evento e de saber que a Prefeitura está preocupada com a limpeza de nossos lagos. Todos temos que fazer nossa parte para ajudar”, disse Clara Cursino, 12 anos, do 7º ano da EMEF Vera Lúcia Carnevalli Barreto.
Alunos da mesma escola, André Oliveira, 12 nos, e Jennifer Silva, 13 anos, também destacaram a importância da limpeza do lago.
“É importante contribuir para deixar nossos lagos e rios limpos, aumentando a qualidade de vida”, afirmou André.
“Foi muito importante participar deste evento. Vou repassar o que aprendi para meus colegas e vizinhos”, disse Jennifer.

Aprovação
Frequentadora do Parque da Cidade e moradora do Jardim Pararangaba (leste), a aposentada Beatriz Aires de Salles, 67 anos, elogiou a iniciativa da Prefeitura.
“A Prefeitura está de parabéns. Toda tecnologia tem que ser usada em prol do meio ambiente e da melhoria da qualidade de vida”.

Lei da Inovação
A Lei de Inovação (Lei 9.563, de 13 de julho de 2017),tem como objetivo avaliar e testar as aplicações de projetos inovadores, em especial de startups, e facilitar a implantação dos projetos em obras e serviços públicos locais, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população.
O município não tem despesas com a nova lei, pois os projetos serão disponibilizados para testes sem custos. Além disso, os projetos enviados à Prefeitura não obrigam o município à contratação posterior.

Acesse:

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Instituições se unem para criação de pomares de juçara






Proprietários de áreas particulares do Vale do Paraíba estão se unindo a técnicos da Secretaria Estadual de Meio Ambiente para desenvolver estudos de repovoamento de árvores nativas da Mata Atlântica, como o cambucá, cedro, jequitibá e juçara, entre outras 


Nos dias 19 e 20/04, o Núcleo Picinguaba do Parque Estadual Serra do Mar, em Ubatuba, recebeu o sexto módulo do Curso de Produção de Sementes Florestais, desenvolvido por meio de uma parceria entre a Fundação Florestal e a ONG Ecovital, de Caçapava. Este módulo foi voltado especialmente para a formação de pomares de repovoamento e conservação da palmeira juçara, uma espécie ameaçada de extinção extremamente importante para a Mata Atlântica.  A capacitação contou com a presença de cerca de 20 pessoas, entre proprietários de viveiros particulares do Vale do Paraíba, ongs e técnicos do Instituto Florestal, Fundação Florestal e Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
Segundo o especialista em restauração florestal, Renato Lorza, que organizou o curso pela Fundação Florestal, a juçara foi escolhida como tema deste módulo por sua importância e pela facilidade pedagógica de trabalhar com a espécie. “Já o PESM – Núcleo Picinguaba foi escolhido para sediar este módulo por ser uma unidade de conservação onde as comunidades trabalham com o manejo da juçara e por ter um estudo de pomar sendo desenvolvido na Base Cambucá, que serviu de exemplo para os participantes do curso.”

Durante os dois dias de capacitação sobre a palmeira juçara, foram abordados temas teóricos sobre genética, regras para criação de um pomar, coleta de sementes em Unidade de Conservação, de acordo com a resolução SMA 68/2008 e manejo de frutos, além de aulas práticas de coleta de sementes. 



Parcerias para repovoar a floresta
Desenvolvido por meio de uma parceria entre a Fundação Florestal e a ONG Ecovital, de Caçapava, o Curso de Produção de Sementes Florestais foi dividido em seis módulos que trouxeram temas como as etapas de processo para a formação de mudas, técnicas de escalada para retirada de sementes, estudo de vegetação na região do Vale do Paraíba, pesquisa e melhoramento vegetal, entre outros.
Como resultado da capacitação, um grupo foi formado para dar continuidade aos estudos e projetos relativos ao repovoamento de espécies de árvores nativas da Mata Atlântica, como o cambucá, cedro, jequitibá, cambuci, canarana, embaúba e juçara, entre outras. O próximo encontro do grupo será em agosto em São Francisco Xavier.




quarta-feira, 21 de março de 2018

Portal de Informações Projeto Conexão Mata Atlântica



A partir desse mês o Projeto Conexão Mata Atlântica conta com mais uma novidade, um espaço especifico para o projeto dentro do site da Secretária de Meio Ambiente Estadual, onde serão colocadas todas as noticias, lançamentos de editais entre outras informações.

Acesse  AQUI !

terça-feira, 13 de março de 2018

São Francisco Xavier sob pressão da febre amarela

Na última sexta-feira, dia 9, realizou-se em SFX uma palestra de representantes do Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de SJC, do Governo do Estado de SP, grupo esse que trabalha em oito municípios da região. Tiveram também participação dois veterinários, representantes da Secretaria de Saúde de São José dos Campos.

O tema foi a febre amarela silvestre. A palestra foi muito esclarecedora. Os técnicos sabiam tudo do assunto e responderam às mais variadas perguntas. E, pensando em termos de SFX, o que ficou, no final, foi uma preocupação grande. Explico por quê.

A técnica atual permite ir mapeando os caminhos que a doença vai seguindo. E esse mapeamento indica que há vários caminhos, de diversos lados, chegando na região de São José dos Campos. Do leste, há três, um deles vindo de São Paulo, outro de Atibaia, outro um pouco mais para noroeste. Do norte há um, vindo do Sul de Minas. Outra vertente, um pouco mais distante, vem para o norte de Taubaté. Outra, não tão perto, está avançando pelo Vale; outra vem pelo Litoral.

Isso significa que São José dos Campos está praticamente cercada pelo avanço da febre amarela silvestre.

Na sexta-feira, confirmou-se o falecimento, por febre amarela, de um morador do Bairro São João, na região noroeste de SJC. Esse homem, saudável, de 40 anos, que trabalhava com corte de lenha, não foi vacinado, pois nas quatro vezes em que o serviço de vacinação foi à sua região ele não estava. Morreu em pouquíssimo tempo, em dois ou três dias. Ora, essa pessoa trabalhava no Turvo, bem perto, portanto, de SFX. Ali no São João, aliás, foram encontrados três bugios vitimados pela febre amarela silvestre.

Mas não foi só isso: ontem foram confirmados dois outros casos, de moradores da Vila São Geraldo e do Mirantes do Buquirinha, dois bairros da Zona Norte de SJC. Os dois reagiram bem à doença.

A febre amarela silvestre é transmitida por dois mosquitos que não vivem em ambiente urbano. Ela pode também ser transmitida pelo “mosquito da dengue”, o aedes aegypti, que vive nas cidades, mas ainda não foi passada para ele. O esforço de vacinação é também para conter o avanço da doença e evitar que passe para o aedes aegypti, pois, nesse caso, a febre amarela entraria nas cidades e atingiria um número muito maior de pessoas.

Portanto, quem se vacina não só se protege, mas também contribui para a contenção da difusão da doença.

A maior parte das pessoas que são contaminadas pela febre amarela não morre. Mas de 5% a 10% das pessoas desenvolvem a forma mais grave e vêm a óbito em poucos dias.

Muitos perguntam: Qual a probabilidade de se vir a morrer por tomar a vacina? Os estudos de hoje indicam que é de 1 caso para cada 700 mil ou mesmo um milhão de pessoas vacinadas. E qual a probabilidade, perguntei, de vir a morrer quem não se vacina e é contaminado pela doença? Resposta: 1 para cada 150 casos.

Ou seja, se você pegar a doença, sua probabilidade de morrer é muito — mas muito mesmo — mais alta do que a probabilidade de morrer se for vacinado.

Em SFX, a maioria da população já está vacinada. No município de São José dos Campos como um todo, 441 mil pessoas foram vacinadas agora, o que corresponde a cerca de 75% da meta. Além delas, outras 129 mil tomaram a vacina nos últimos dez anos antes desta campanha. Isso significa que a vacinação na cidade está bem perto do número de pessoas que podem ser vacinadas, que é calculado em 594 mil.

Mas, se a maior parte das pessoas de SFX já está vacinada, qual o problema de o vírus entrar com força no distrito? Bem, o problema é que temos muitas residências de segunda moradia. Só na região da APA estadual, na Serra dos Poncianos, são mais de 700 casas. E essas casas são frequentadas por pessoas que vêm de São Paulo ou de outras áreas urbanas e que podem não ter tomado a vacina. Se calcularmos uma média de 2 ou 3 pessoas por casa, nos feriados, teremos algo que vai de cerca de 1.400 a cerca de 2.100 pessoas. Será que essas pessoas, no caso de não se terem vacinado, estão cientes de que estão vindo para uma área com tal pressão da febre amarela? As pousadas já foram instruídas a orientar os seus hóspedes a que se vacinem, mas, além das pousadas, há os turistas de um dia, que, em princípio, podem também estar desavisados para o risco maior de uma área silvestre como SFX e da pressão maior da doença em SFX.

Além do risco pessoal para essas pessoas, elas podem, se contaminadas aqui, levar o vírus para a zona urbana em que moram.

E há ainda os macacos. Fomos informados que ainda não se registraram casos de febre amarela em muriquis. Mas aqui temos quatro outros primatas: o macaco-prego, o sagui-da-serra-escuro, o bugio e o sauá. Todos os bugios do Parque Horto Florestal, na Zona Norte da capital, num total de 86 indivíduos, morreram de outubro de 2017 a janeiro de 2018. No mesmo local, os macacos-prego e os saguis resistiram à doença. Ainda não se tem explicação para o fato de os bugios serem mais suscetíveis à doença.

De tudo isso, eu tiro uma conclusão pessoal: a de que devo avisar a todas as pessoas que conheço que vêm a SFX que só venham se estiverem vacinadas, porque SFX é, hoje, assim como os municípios circundantes, uma área de grande potencial de contaminação. Não vale a pena arriscar pegar a doença. De cada 150 pessoas que pegam a doença, em média uma vem a óbito. E não vale a pena arriscar levar a doença para sua zona urbana. Para vir, é preciso estar vacinado. E é preciso estar vacinado dez dias antes de vir, pois a vacina demora dez dias para fazer efeito.

A situação é séria, e não é à toa que tem havido tanta mobilização das autoridades públicas da área de saúde.



Escrito por Alberto Queiroz

terça-feira, 6 de março de 2018

Palestra sobre Febre Amarela


Venho por meio deste, convida-los a participar conosco de uma Palestra de informações sobre a Febre Amarela, será ministrado pelo CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA de São José dos Campos.

DIA: 09/03 - Sexta Feira

HORÁRIO: 14:30
LOCAL: Sala de Reuniões da Subprefeitura de São Francisco Xavier

Rua 15 de novembro, 870 - Distrito de São Francisco Xavier

Tragam suas duvidas, contamos com a presença de todos!

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Edital de Seleção - Projeto Conexão Mata Atlântica APA SFX



Inicia a seleção de subprojetos de ATER (assistência técnica e extensão rural) para atuar na APA São Francisco Xavier – Projeto Conexão Mata Atlântica


A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos torna público aos interessados a realização de licitação, na modalidade Seleção Pública que tem como objeto a seleção de subprojetos de mobilização, assistência técnica e extensão rural junto a beneficiários do projeto de Recuperação e Proteção dos Serviços relacionados ao Clima e à Biodiversidade no corredor sudeste da Mata Atlântica do Brasil (Conexão Mata Atlântica), conforme condições deste Edital e seus Anexos.

A seleção pública será realizada no endereço: Av. L3 Norte - Edifício Finatec - Asa Norte - Brasília - DF - CEP: 70910-900 - Caixa Postal - 4365 - Campus Darcy Ribeiro, estando o edital disponível exclusivamente no site: www.finatec.org.br.

O envio dos envelopes de documentação e propostas iniciará às 08h do dia 31/01/2018 com término às 17h do dia 20/02/2018.
Abertura das propostas ocorrerá no dia 23/02/2018 às 10h.

Demais informações pelo e-mail: selecao@finatec.org.br
Acesse o EDITAL
RETIFICAÇÃO do Edital


Fonte: Site FINATEC

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Brasil comemora pela primeira vez dia Nacional das RPPN's


                                    

                                                                                                foto: RPPN Alto do Deco


Nesta quarta (31) , o Brasil comemora pela primeira vez o dia nacional das Reservas Particulares do Patrimônio Natural. O objetivo da data é promover a conservação da natureza e criação de novas reservas. A RPPN é uma categoria de unidade de conservação que visa preservar a diversidade biológica existente em áreas particulares. Prevista no Sistema de Nacional de Unidades de Conservação desde 2000, esta categoria de proteção permite que desenvolvam atividades educacionais de pesquisas cientificas e turismo recreativo dentro de seus limites.
Segundo a Confederação Nacional das RPPNs existem no Brasil 1.475 reservas, que protegem aproximadamente 771 mil hectares de vegetação nativa.

Em São Francisco Xavier existem três RPPNs:  Alto do Deco, O Primata e Reserva dos Muriquis todas inclusas dentro da APA Estadual São Francisco Xavier

A criação de RPPN é um ato voluntário de proprietários que decidem pela conservação do patrimônio natural existente em suas áreas, sem que isso ocasione perda de direito da propriedade.




segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

SOS Mata Atlântica e Repsol Sinopec Brasil apoiarão projetos que beneficiem Unidades de Conservação






A SOS Mata Atlântica e a Repsol Sinopec Brasil lançam hoje, 11, edital que destina R$ 300 mil ao apoio de projetos que fortaleçam parques e reservas na Mata Atlântica e em ambientes marinhos com o objetivo de aproximar a sociedade brasileira das Unidades de Conservação (UCs) públicas e privadas. As propostas poderão ser enviadas até o dia 28 de fevereiro.

                                                                Edital aqui!

Os projetos devem ter o valor máximo de R$ 30 mil e podem contemplar atividades para engajamento de voluntários, estímulo à visitação, formação de guias, monitoramento participativo, atividades educativas e de pesquisa entre outras ações que tragam mais presença para as UCs. Podem participar instituições privadas com ou sem fins-lucrativos, tais como associações, fundações, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) ou consultorias.
“O apoio às Unidades de Conservação, sobretudo marinhas, está diretamente ligado aos pilares da SOS Mata Atlântica. Entre nossas principais causas estão a valorização dos parques e reservas e a proteção do mar”, diz Marcia Hirota, diretora executiva da SOS Mata Atlântica. “A parceria com a Repsol Sinopec Brasil em editais anteriores viabilizou a execução de projetos em 25 UCs que somam mais de 1 milhão de hectares protegidos na zona costeira da Mata Atlântica, além de terem proposto a criação de três novas Unidades de Conservação”, afirma Diego Igawa Martinez, biólogo da SOS Mata Atlântica.
A SOS Mata Atlântica, ao longo de seus 31 anos, já apoiou mais de 500 UCs públicas e privadas no bioma Mata Atlântica e ambientes costeiros e marinhos. Em 2010, teve início a parceria com a Repsol Sinopec Brasil no programa Costa Atlântica e esse trabalho conjunto já beneficiou 27 iniciativas em 10 estados, com aporte de mais de R$ 1 milhão.
“Investimos na criação de oportunidades sociais, sendo a proteção e a conservação da biodiversidade e dos recursos que ela nos proporciona um aspecto essencial. Nossos investimentos em meio ambiente estão direcionados para preservação da biodiversidade marinha, pesquisa, educação e sensibilização, que se traduzem na parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica”, destaca Leonardo Junqueira, CEO da Repsol Sinopec Brasil.
Sobre a Fundação SOS Mata Atlântica
A Fundação SOS Mata Atlântica atua desde 1986 na proteção dessa que é a floresta mais ameaçada do país. A ONG realiza diversos projetos nas áreas de monitoramento e restauração da Mata Atlântica, proteção do mar e da costa, políticas públicas e melhorias das leis ambientais, educação ambiental, campanhas sobre o meio ambiente, apoio a reservas e Unidades de Conservação, dentre outros. Todas essas ações contribuem para a qualidade de vida, já que vivem na Mata Atlântica mais de 72% da população brasileira. Os projetos e campanhas da ONG dependem da ajuda de pessoas e empresas para continuar a existir. 
Sobre a REPSOL SINOPEC BRASIL
A Repsol Sinopec Brasil acaba de completar 20 anos no Brasil. Hoje, concentra suas atividades no setor de exploração e produção de petróleo e gás nas bacias de Campos, Espírito Santo e Santos e está entre as maiores produtoras do país. O cuidado do meio ambiente e a proteção da biodiversidade são compromissos essenciais para a Companhia, que estabelece sua atuação baseada em critérios de responsabilidade e transparênciaOrientada por essas premissas, a Repsol Sinopec mantém ao longo de 12 anos a parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, apoiando programas para a proteção e sustentabilidade dos ambientes marinhos e costeiros, restauração florestal e educação ambiental por meio dos programas Costa Atlântica, Florestas do Futuro e A Mata Atlântica é Aqui!.