terça-feira, 5 de novembro de 2019

Curso para Monitoramento de área de Plantio na Bacia do Paraíba do Sul

 Monitoramento de área de plantio na Bacia do Paraíba do Sul.

O curso vai acontecer entre 14 e 16/11 (no feriado, para que pessoas que trabalham possam participar). Será um curso prático, com 4h de aulas expositivas e o resto de trabalho de campo. O curso é gratuito, mas será pedida uma contribuição de R$50 para os gastos com alimentação. O sítio acomoda alguns participantes e também é possível acampar.

Curso de extensão: Monitoramento de área de plantio na Bacia do Paraíba do Sul, porção paulista
Realização: Departamento de Engenharia Ambiental – ICT/Unesp
Docente: Prof. Dra. Klécia Gili Massi
Colaborador: Marcos P. Coutinho
Carga horária: 20h

Objetivos:
O presente curso visa:
* apresentar conteúdo técnico-científico e legal relacionado ao monitoramento de áreas restauradas;
* avaliar o estado de restauração de uma área pertencente ao bioma de Mata Atlântica, através de um protocolo de monitoramento, para averiguar alguns índices de qualidade do ambiente;
* capacitar pessoal relacionado à área de ATER (Assistência Técnica e Extensão Rural).

Cronograma de atividades:
14/11: 14-16h --> aula expositiva Monitoramento e Avaliação de Recuperação de Áreas Degradadas
14/11: 16-18h --> aula expositiva Identificação botânica
15/11: 8-12h --> deslocamento até o sítio em Cruzeiro (SP)
15/11: 14-18h --> trabalho de campo Identificação botânica
16/11: 8-17h --> trabalho de campo Monitoramento e Avaliação de Recuperação de Áreas Degradadas

Bibliografia
Rodrigues, R.R.; Lima, R.A.F.; Gandolfi, S.; Brancalion, P.H.S. 2015 Restauração Florestal. São Paulo: Oficina de Textos.
LERF, 2010. Pacto pela restauração da Mata Atlântica.
Martins, S.V. 2015. Restauração Ecológica de Ecossistemas Degradados.

Para mais informações: 

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Projeto Ilá promove reintegração de animais nas florestas de SFX


Por Yanna Costa



Você sabia que em São Francisco Xavier tem uma Área de Soltura e Monitoramento de Fauna?

O que é isso? É uma propriedade cadastrada dentro do sistema GeFau, da Subsecretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, para receber animais destinados à soltura, pelos Centros de Triagens de Animais Silvestres (Cetas).
Nosso nome é Ilá, desenvolvemos um trabalho para proteção e conservação da fauna silvestre e temos uma propriedade cadastrada como Área de Soltura e Monitoramento de Fauna (ASMF) em SFX, ligado ao projeto Plano de Voo, da SAVE Brasil.
O Brasil movimenta bilhões de reais, por ano, com o comércio ilegal de animais silvestres. Milhões de animais são retirados do seu habitat natural e para que um animal chegue vivo em uma casa, 9 outros morreram no caminho. Aqueles que são apreendidos são levados aos Centros de Reabilitação (Cras) e Centros de Triagem (Cetas). Se um animal está reabilitado e apto a voltar para natureza, são nas áreas de soltura que este trabalho de retorno é feito. Além disso, as áreas podem receber animais resgatados e realocados.
É preciso compreender que toda espécie tem um papel ecológico, que mantém o equilíbrio da natureza. A fauna e a flora vivem em perfeita harmonia, mas as atividades humanas intervêm nesse equilíbrio. Uma forma de contribuir para o restabelecimento dele é NÃO ajudando o tráfico de animais silvestres. É importante não comprar e não ter um silvestre como PET. Lugar de animal é na natureza, onde ele possa comer e reproduzir para ajudar no equilíbrio das populações.
Você sabia que o tráfico de animais e a caça já levou alguns animais à extinção na natureza? É o caso da ararinha azul (Cyanopsitta spixii) e do Mutum-do-nordeste (Pauxi mitu), por exemplo. Outros sofrem grande ameaça de extinção, como a própria jacutinga (Aburria jacutinga).
Com isso, O Ilá devolve animais ao seu habitat natural. Mais de 300 indivíduos da ordem passeriformes já foram soltos em SFX. Os indivíduos possuem marcação e são monitorados, com a ajuda de algumas tecnologias, como câmera trap e rádio colar.

E como você pode ajudar?

Se você vir alguma ave anilhada (possuem uma espécie de anel metálico na pata) ou um mamífero com um colar, anota a cor dele, o que ele estava fazendo e qual a localização. Entre em contato com Yanna (11) 98938-9149 e passe essas informações. Assim, você também será nosso parceiro em contribuir para a vida dos animais e o equilíbrio da natureza.



quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Curso de Formação de Monitores Ambientais



A Fundação Florestal de São Paulo estará oferecendo, em conjunto com o Instituto Federal de São Paulo, curso de Formação de Monitores Ambientais, visando qualificar interessados para prestar serviços nas Unidades de Conservação sob sua administração, no qual poderão participar proprietários e monitores de Reservas Particulares do Patrimônio Natural.
O primeiro curso será ministrado no Monumento Natural da Pedra do Baú, em São Bento do Sapucaí e deverá acontecer de 30 de setembro de 2019 a 25 de março de 2020, com o certificado de Monitor I, Monitor II e Monitor III.

 Datas do curso: 30/09 e 7 , 14, 21 , 28, 31 /10 e 04, 11, 18, 23 e 25/11. Na sequência serão definidas outras datas.

Local do curso:

Av. Sebastião de Mello Mendes, 511 - CEP: 12490-000 - São Bento do Sapucaí, SP

Nas atividades de campo, o aluno deve usar roupas leves e apropriadas, levar água, usar repelente, chapéu, botas ou tênis.

Entrar em contato com o gestor do Mona Pedra do Baú para confirmar a inscrição:
Thiago Rocha Miranda (12) 3663-3762 ou 3663-1977 e 3663-3804.
Celular: (11) 97431-2272

Comunicaremos a data de outros cursos, em outras Unidades de Conservação, logo que forem definidas as datas para a realização dos mesmos.  

terça-feira, 10 de setembro de 2019

terça-feira, 2 de julho de 2019

Edital PSA Conexão Mata Atlântica beneficia todo o distrito de São Francisco Xavier!







O Projeto Conexão Mata Atlântica lançou novo edital para Pagamento Por Serviços Ambientais, modalidade Uso Múltiplo 005/2019 (PSA UM) para todo o distrito de São Francisco Xavier. 

A modalidade PSA Uso Múltiplo tem o objetivo de gerar e manter os serviços dos ecossistemas em paisagens produtivas, direcionada a agroecossistemas de alta ação antropogênica, incentivando a conservação de vegetação nativa, a restauração ecológica e a adoção de sistemas produtivos sustentáveis em imóveis rurais visando contribuir para a redução de emissões e/ou remoção de gases de efeito estufa, bem como para a conservação da biodiversidade, do solo e dos recursos hídricos.

Até o início de junho o projeto havia recebido mais de 500 manifestações de interesse e contava com cerca de 150 contratos assinados, somando quase R$ 1.000.000,00 pagos aos beneficiários somente no estado de São Paulo.

O edital tem vigência até 16/08/2019. Acesse o site e confira.

segunda-feira, 1 de julho de 2019

São Francisco Xavier recebe Festival de Observação de Aves

De 10 a 14 de julho, a Prefeitura de São José dos Campos vai realizar no distrito de São Francisco Xavier, o Avoando SFX, Festival de Observação de Aves. 
No distrito, as atividades do festival acontecerão na Casa de Cultura, na Biblioteca Solidária e no Parque Municipal de SFX. Em São José dos Campos, o evento ocorrerá no Parque Vicentina Aranha, no Parque da Cidade e no Parque Natural Municipal Augusto Ruschi (Parque da Cidade).
O evento ocorre por meio de uma parceria entre a Prefeitura e a Fccr (Fundação Cultural Cassiano Ricardo), com apoio do Comtur (Conselho Municipal de Turismo) e APA São Francisco Xavier (Fundação Florestal). 
Incentivo ao turismo
O Festival é parte de um esforço que envolve a Prefeitura e a sociedade civil para estimular o turismo de observação de aves no distrito, área de grande biodiversidade e importância ambiental.
A observação de aves é uma atividade que ganha novos adeptos a cada dia, no mundo inteiro. O turismo de observação de aves é um turismo benéfico para o distrito de São Francisco Xavier, por ter forte carga de consciência ambiental.
O Distrito de São Francisco Xavier foi um dos locais escolhidos para a reintrodução da jacutinga, espécie ameaçada de extinção, e ainda o bicudinho-do-brejo-paulista, espécie identificada somente em 2004. O distrito de São José dos Campos tem cerca de 400 espécies registradas.

Inscrições para oficinas e saídas para observação AVOANDO SFX 2019

Programação completa!

4ª feira, 10 de julho, SFX, Casa de Cultura
18h00 - Abertura do Festival - Apresentação do coral Cantorias de São Xico
18h30 - Abertura da exposição de fotos / Lançamento do livro Aves de SFX
19h00 - “A reintrodução da Jacutinga em SFX” - palestra de Alecsandra Tassoni
19h40 - Roda de conversa com os participantes sobre observação de aves em SFX

5ª feira, 11 de julho, SJC, Parque Vicentina Aranha
18h00 - Abertura da exposição de fotos / Lançamento do guia Aves de SFX
18h30 - "A observação de aves no Parque Estadual da Serra do Mar" - palestra de Miguel Nema Neto
19h10 - “A reintrodução da Jacutinga em SFX” - palestra de Alecsandra Tassoni
19h40 - “Desafios da conservação de aves no Brasil e a participação dos observadores de aves” - palestra de Pedro F. Develey
20h10 - Roda de conversa com os participantes

6ª feira, 12 de julho, SFX, Pq Municipal de SFX
8h00 - Saída de observação de aves - coordenação de Karlla Barbosa (vagas limitadas)

6ª feira, 12 de julho, SJC, Parque Vicentina Aranha
18h30 - "Noções de fotografia de aves em movimento" - palestra de Jorge Lucas Moreira
19h10 - “Diversidade e Endemismos da Mata Atlântica” - palestra de Thiago Costa
20h00 - Mesa-redonda sobre a observação de aves no Vale do Paraíba - coordenação de Vagner Camilotti

Sábado, 13 de julho, SJC, Parque da Cidade
8h00 - Saída de observação de aves - coordenação de Vagner Camilotti (vagas limitadas)

Sábado, 13 de julho, SJC, Parque Vicentina Aranha
9h00 - Oficina de desenho de aves para crianças - por Cristiane Gardim
10h00 - Oficina de desenho de aves para adultos (vagas limitadas) - por Priscila Fernandez
10h00 - "Passarinhoterapia": como a observação de aves melhora a qualidade de vida - palestra de Tietta Pivatto
10h40 - “A observação de aves e a ciência cidadã” - palestra de Karlla Barbosa e Carlos Gussoni
11h30 - Roda de conversa com os participantes

Sábado, 13 de julho, SFX, Parque Municipal
8h00 - Saída de observação de aves - coordenação de Jorge Lucas Moreira (vagas limitadas)

Sábado, 13 de julho, SFX, Biblioteca Solidária
10h30 - "Voando pelo Brasil: Aves e paisagens brasileiras" - palestra de Martha Argel
15h00 - “Observação de aves: relatos de um observador viajante” - palestra de Marco Guedes
15h40 - "Biodiversidade é desenvolvimento" - palestra de Simone Tenório
16h20 - “Observar aves não é só olhar passarinhos” - palestra de Fábio Olmos
17h00 - Roda de conversa com os participantes

Domingo, 14 de julho, SJC, Parque Municipal Natural Augusto Ruschi
7h00 - Saída de observação de aves - coordenação de Rodrigo Dela Rosa (vagas limitadas)
10h00 - Roda de conversa: "As aves no Parque Augusto Ruschi" - Rodrigo Dela Rosa

Domingo, 14 de julho, SFX, Parque Municipal
8h00 - Saída de observação de aves - coordenação de Jorge Lucas Moreira (vagas limitadas)

Domingo, 14 de julho, SFX, Casa de Cultura
10h00 - Oficina de desenho de aves para crianças e jovens - por Cristiane Gardim

Exposição de fotografias de aves
Ricardo Martins, curador

Casa de Cultura de SFX - de 10 de julho a 10 de agosto
Parque Vicentina Aranha - de 11 de julho a 10 de agosto
* Para participação nas atividades com vagas limitadas, favor inscrever-se. As palestras e as oficinas de Cristiane Gardim são abertas a todos. Para maiores informações: (12) 3926-1790
Texto por: Prefeitura Municipal de São José dos Campos

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Edital de apoio à pesquisa FAPESP e Fundação Florestal



                              Edital de apoio à pesquisa FAPESP e Fundação Florestal.

Chamada de propostas “Conservação, restauração e uso sustentável da biodiversidade em Unidades de Conservação”.

Os projetos de pesquisa devem tratar prioritariamente de temas relacionados no Anexo desta chamada, e devem ser liderados por pesquisadores de Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa, públicas ou privadas, no estado de São Paulo.
Espera-se que os resultados dos projetos de pesquisa gerem subsídios para a concepção e implantação de políticas públicas inovadoras para promoção da conservação, da restauração e do uso sustentável da biodiversidade, observadas as Metas de Aichi (Plano Estratégico da Biodiversidade 2011-2020, da Convenção da Diversidade Biológica), com foco na gestão de Unidades de Conservação do Estado de São Paulo.

Data final para submissão:03 de setembro de 2019
Modalidade de Fomento: Auxílio à Pesquisa - Regular
Projetos até R$200.000,00


Informações complementares: http://www.fapesp.br/12910

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Semana do Meio Ambiente 2019!

        São Francisco Xavier comemora o mês do Meio Ambiente com a seguinte Programação!



Confira a programação Completa da Prefeitura de São José dos Campos:

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Dia Internacional da Biodiversidade

O Dia Internacional da Biodiversidade é comemorado anualmente em 22 de maio.
Esta data, criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), visa conscientizar a população mundial sobre a importância da diversidade biológica, além da necessidade da proteção da biodiversidade em todos os ecossistemas do planeta.
 Você sabia que o Conexão Mata Atlântica com as ferramentas escolhidas  atua para a conservação da biodiversidade? Ele contempla a restauração ecológica, regeneração natural e práticas conservacionistas, referente à biodiversidade e ao clima em zonas preferenciais do Corredor Sudeste da Mata Atlântica brasileira.
Com as Ferramentas PSA, Cadeias de Valor Sustentável e Certificação, o projeto tem como foco o incentivo do manejo sustentável da paisagem florestal pelos proprietários rurais da bacia do rio Paraíba do Sul, por meio da promoção de atividades de restauração ecológica de florestas nativas, regeneração natural assistida e práticas conservacionistas de uso do solo e da água.
Por isso e muito mais, a data de hoje é também um momento de comemorar os avanços do Conexão.
O Dia Internacional da Biodiversidade foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 22 de maio de 1992.Esta data consiste numa homenagem ao dia em que foi aprovado o texto final da Convenção da Diversidade Biológica, intitulado: “Nairobi Final Act of the Conference for the Adoption of the Agreed Text of the Convention on Biological Diversity”.



sexta-feira, 10 de maio de 2019

14ª JORNADA PAULISTA DE PLANTAS MEDICINAIS






A 14ª JORNADA PAULISTA DE PLANTAS MEDICINAIS, será realizada nos período de 25 a 28 de novembro de 2019, no Instituto Agronômico (IAC), em Campinas, SP.
O evento é uma promoção da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Instituto Agronômico IAC e UNICAMP.

As Comissões, Organizadora e Científica, estão trabalhando para oferecer aos participantes um evento de elevada qualidade científica, associado a momentos de confraternização. A 14ª Jornada Paulista de Plantas Medicinais contará com a presença de renomados palestrantes, que apresentarão temas atuais de grande relevância, visando contemplar todas as áreas das Plantas Medicinais.

Não percam esta oportunidade de comparecer ao 14ª JPPM, de enviar seus trabalhos, ampliar seus conhecimentos, rever os amigos, e conhecer o Instituto Agronômico.

Até breve!


Mais informações e Inscrições:
Acesse: http://www.jornadappm.com.br/



segunda-feira, 22 de abril de 2019

22 de abril, Dia da Terra: Nossa casa, tão linda e tão frágil







Por Bruna M. Cenço

Nesta segunda, 22 de abril, comemoramos o Dia da Terra. Mas, o que realmente significa essa data?

O Dia da Terra surgiu na década de 1970 e, ao longo dos anos, foi adotado globalmente, sempre com o objetivo de chamar as pessoas para refletir sobre como podemos proteger o nosso planeta – o que implica na própria sobrevivência do ser humano.

O chamado pode ser visto como um contraponto à desconexão, cada vez maior, da humanidade com a natureza. Às vezes, parece que nos esquecemos que nossas atitudes têm um impacto direto neste planeta e que o meio ambiente está profundamente relacionado com o nosso dia-a-dia.

O resultado desta dissintonia aparece toda vez que ligamos a televisão, no noticiário global ou local. A relação entre mudanças climáticas e o aumento dos eventos extremos, como chuvas e secas intensas, já foi comprovada pela ciência e tem trazido um número enorme e crescente de perdas ambientais e humanas.

As mudanças climáticas são o maior desafio da nossa sociedade, mas viver em harmonia com a natureza, conectado no planeta, ainda é possível. Para que isso aconteça, o primeiro passo é encarar o problema e fazer um reconhecimento de campo, olhando para nós mesmos e para o ambiente nos cerca.

Durante a Hora do Planeta, milhares de cidades e milhões de pessoas, em mais de 180 países, mostraram sua preocupação com as questões ambientais. Porém, isso não terminou às 21h30 do dia 30 de março. A Hora do Planeta chamou as pessoas para analisarem seus hábitos e ver como poderiam ser mais sustentáveis. É o tal do olhar para si mesmo.

Agora, devemos olhar para o nosso redor, nos reconhecer dentro da realidade à nossa volta. E que tal fazer isto aproveitando o Dia da Terra, de uma forma leve?

O documentário Nosso Planeta (Our Planet) é uma produção original da NetFlix e foi desenvolvido em parceria com o WWF. São oito episódios que mostram como, “das profundezas dos altos-mares, das nossas selvas mais recônditas às mais longínquas regiões polares ou desérticas”, tudo em nosso planeta está relacionado.

Com imagens lindas e uma abordagem direta, a série traz questões de conservação, ao mesmo tempo em que apresenta diferentes animais em suas respectivas regiões de origem. Assim, nos reaproxima deste incrível mundo em que vivemos, desvendando curiosidades e desafios da biodiversidade global.

Para quem quer um pouco mais, o site da série ainda traz uma boa dose de conteúdo de conservação, com um globo interativo com soluções simples que podem resgatar os preciosos habitats da Terra.

Além de mostrar a beleza da nossa casa comum, Nosso Planeta é um convite à conscientização do quanto ele e frágil e de como as nossas atitudes importam para a sua preservação. Então, aproveite a data, assista e reflita. Assim como toda hora é Hora do Planeta, todo dia deve ser Dia da Terra.



fonte: WWF

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Guia de orientação para o manejo de espécies exóticas invasões em unidades de conservação federais




Foi lançado o guia de manejo de espécies exóticas invasoras (EEI) nas UCs Federais, publicado pelo Centro Nacional de Avaliação da Biodiversidade e de Pesquisa e Conservação do Cerrado CBC do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade.
Aqui você pode acessar o conteudo completo disponível para download.



Fonte:
Conselho Mosaico Mantiqueira

quarta-feira, 27 de março de 2019

Água é considerada boa em apenas 6,5% dos rios da Mata Atlântica







Conclusão é que os rios estão perdendo lentamente a capacidade de abrigar vida, de abastecer a população e de promover saúde e lazer para a sociedade

Em apenas 6,5% dos rios da bacia da Mata Atlântica, a qualidade da água é considerada boa e própria para o consumo, de acordo com relatório divulgado hoje (22), Dia Mundial da Água, pela Fundação SOS Mata Atlântica. Dos 278 pontos de coleta de água monitorados em um total de 220 rios, 74,5% apresentam qualidade regular, 17,6% são ruins e, em 1,4%, a situação é péssima. Nenhuma amostra foi considerada ótima.

A conclusão do relatório O Retrato da Qualidade da Água nas Bacias da Mata Atlântica é que os rios estão perdendo lentamente a capacidade de abrigar vida, de abastecer a população e de promover saúde e lazer para a sociedade.

“Os rios brasileiros estão por um triz, seja por agressões geradas por grandes desastres ou por conta dos maus usos da água no dia a dia, decorrentes da falta de saneamento, da ocupação desordenada do solo nas cidades, por falta de florestas e matas ciliares, por uso indiscriminado de fertilizantes. Nossos rios estão sendo condenados pela falta de boa governança”, disse a especialista em água Malu Ribeiro, assessora da SOS Mata Atlântica.

A qualidade de água péssima e ruim, obtida em 19% dos pontos monitorados, mostra que 53 rios estão indisponíveis – com água imprópria para usos – por conta da poluição e da precária condição ambiental das suas bacias hidrográficas, segundo a fundação.

O relatório traz o balanço das análises feitas nos 220 rios, de 103 municípios dos 17 estados abrangidos pela Mata Atlântica. Nos 278 pontos monitorados, foram feitas 2.066 análises de indicadores internacionais que integram o Índice de Qualidade da Água (IQA), composto por 16 parâmetros físicos, químicos e biológicos na metodologia desenvolvida pela SOS Mata Atlântica.

Comparativo
A SOS Mata Atlântica considera que houve poucos avanços na gestão da água dos rios da bacia. Com o relatório deste ano, foi possível mensurar, pela primeira vez, a evolução dos indicadores de qualidade da água em todos os 17 estados abrangidos pela Mata Atlântica, comparando com o ciclo de monitoramento anterior, no ano passado, quando foram coletadas amostras em 236 pontos.

Considerando apenas os mesmos 236 pontos de coleta, os índices considerados regular (78% em 2018 e 75,4% em 2019) e ruim (17,4% em 2018 e 16,9% em 201) não apresentaram diferenças significativas. Já os pontos péssimos passaram de zero para três e os considerados bons de 11 para 15.

“[As contaminações] refletem a falta de saneamento ambiental, a ineficiência ou falência do modelo adotado, o desrespeito aos direitos humanos e o subdesenvolvimento”, disse Cesar Pegoraro, biólogo e educador ambiental da Fundação SOS Mata Atlântica.

Para melhorar o índice de qualidade das águas da Mata Atlântica, a entidade avalia ser fundamental que a Política Nacional de Recursos Hídricos seja implementada em todo território nacional, de forma descentralizada e participativa, por meio dos comitês de bacias hidrográficas.

A fundação ressalta que os rios que se mantiveram na condição boa ao longo de anos, comprovam a relação direta com a existência da floresta, de matas nativas e as áreas protegidas no seu entorno. “O inverso também está demonstrado por meio da perda de qualidade da água, nos indicadores ruim e péssimo obtidos quando se desprotege nascentes, margens de rios e áreas de manancial, com o uso inadequado do solo e o desmatamento”, avalia a SOS Mata Atlântica.

São Francisco
Entre os principais alertas feitos pela entidade a partir do resultado do estudo das amostras, está o fato de que o rio São Francisco já está contaminado com rejeitos da barragem Córrego do Feijão, da empresa Vale, que se rompeu em 25 de janeiro, no município de Brumadinho (MG).

Dos 12 pontos analisados no São Francisco, nove estavam com condição ruim e três, regular, o que torna o trecho a partir do Reservatório de Retiro Baixo – entre os municípios de Felixlândia e Pompéu – até o Reservatório de Três Marias, no Alto São Francisco, com água imprópria para usos da população.

Nesses pontos de coleta, a turbidez – transparência da água – estava acima dos limites legais definidos pela Resolução 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), para qualidade da água doce superficial. Em alguns locais, esse indicador chegou a alcançar duas a seis vezes mais que o permitido pela resolução.

Segundo a entidade, as concentrações de ferro, manganês, cromo e cobre também estavam acima dos limites máximos permitidos pela legislação, o que evidencia o impacto da pluma de rejeitos de minério sobre o Alto São Francisco.

Rio Paraopeba atingido por rejeitos, após rompimento de barragem da Vale em Brumadinho – REUTERS/Washington Alves/Direitos Reservados

“Os dados comprovam que o Reservatório de Retiro Baixo está segurando o maior volume dos rejeitos de minério que vem sendo carreados pelo Paraopeba. Apesar das medidas tomadas no sentido de evitar que os rejeitos atinjam o rio São Francisco, os contaminantes mais finos estão ultrapassando o reservatório e descendo o rio e já são percebidos nas análises em padrões elevados”, divulgou a SOS Mata Atlântica.

Indicador ANA
A Agência Nacional de Águas (ANA) afirma que os rios brasileiros têm Índice de Qualidade das Águas (IQA) – indicador que analisa nove parâmetros físicos, químicos e biológicos – considerado bom na maioria dos pontos monitorados, mas que o índice cai perto das regiões metropolitanas, sendo que várias delas coincidem com o bioma Mata Atlântica, e em alguns reservatórios do Semiárido.

“Vários fatores podem contribuir para a melhoria da qualidade da água. Ações de controle da poluição hídrica influenciam para a melhora do IQA, especialmente por meio do tratamento de esgotos, controle da poluição industrial e das práticas agrícolas. Variáveis climáticas, tais como mudanças prolongadas no regime de chuvas e no escoamento superficial, também têm o potencial de influenciar o indicador”, informou, em nota, a ANA.

O Atlas Esgotos, lançado pela ANA em 2017, mostrou que os esgotos domésticos não tratados são uma grande fonte de poluição pontual no país, que influencia negativamente os níveis de oxigênio das águas.


Fonte: Exame



segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Oficina do Projeto Conexão Mata Atlântica sobre Cadeias de Valor e Certificação






Dia 20 de fevereiro, na Biblioteca Solidária de SFX vai rolar a Oficina de Capacitação!

O que vamos abordar sobre Cadeias de Valor?

- Significado e importância de constituir Cadeias de Valor ou Cadeias Produtivas: Cadeia do Mel, das sementes e mudas e de produtos alimentícios – in natura e processados, a cadeia do Artesanato.

- Como constituir uma Cadeia de Valor e para que serve? A importância de trabalhar em grupo.

- As experiências no Vale do Paraíba
- Como essas Cadeias podem ser apoiadas pelo projeto Conexão Mata Atlântica?

- A importância de trabalhar em grupo – associação ou Cooperativa

- A experiência do Parque Vicentina Aranha

Confirme presença no evento e fique por dentro das novidades!

Acesse pagina do EVENTO .


segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Conheça o Guia de Áreas Protegidas do Sistema Ambiental Paulista









O Guia de Áreas Protegidas é importante ferramenta para aproximar a população das áreas verdes do nosso Estado. O Guia incorpora os principais conceitos da preservação ambiental, estimula o uso sustentável dessas
áreas e promove diferentes atividades relacionadas a educação ambiental, além de aproximar todos da natureza. É vivendo, de perto, que se aprende a importância da preservação!

Acesse: GUIA DE ÁREAS PROTEGIDAS

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Inscrições abertas para os cursos EAD na Plataforma de Ensino do Ministério do Meio Ambiente

 Estão abertas vagas para curso online e gratuito no site do Ministério do Meio Ambiente!

São eles:


  • Conflitos em Unidades de Conservação: estratégias de enfrentamento e mediação - Turma 1/2019


  • Educação Ambiental e Água - Turma 1/2019


  • Educação Ambiental e Comunicação nas Unidades de Conservação: estratégias que fazem a diferença - Turma 1/2019


  • Educares - Educação Ambiental na Gestão de Resíduos Sólidos - Turma 1/2019


  • Estilos de vida sustentáveis - Turma 1/2019


  • Fundamentos e Práticas de Educação Ambiental para espaços educadores - Turma 1/2019


  • Guia para a Produção de Conteúdos EAD - Turma 1/2019


  • Produção e Consumo Sustentáveis - Turma 1/2019


Para acessar a plataforma entre em: EAD MMA

Depois volta aqui nos comentários, nos contar o que achou do curso!